A estudante de Psicologia Ana Luíza desistiu de seguir no game Torpedo do VOX. Ela tinha sobrevivido a quatro rodadas. A pergunta da quinta rodada foi sobre as razões de um residencial local ter recebido a denominação de "Turma 37". Ana Luíza não quis arriscar.
Getúlio Neiva é apontado como o melhor prefeito de "todos os tempos" por leitores do VOX. Com 41,4% dos votos, ele superou Maria José, Edson Soares, Luiz Leal, Wander Líster e o atual prefeito. Ele obteve quase o dobro dos votos do segundo colocado, Daniel Sucupira.
Cozinha de restaurante e de lanchonetes de Teófilo Otoni é algo, de fato confiável? VOX foi visitar, de surpresa, algumas dessas empresas e ofereceu-se a visitar a cozinha da "casa". Saiba qual foi o resultado desse conteúdo investigativo.
Em julho, Adriana Antunes vai estar nas páginas do VOX falando da sua paixão pelo pedal. O registro fotográfico das suas experiências nas trilhas de Teófilo Otoni. Fotos legais e exclusivas para que o leitor do VOX entenda a paixão da gata pelo esporte. Aguarde!
Marinho com a "boca no saco" da conveniência
e os seus eleitores com gosto de guarda-chuva na boca
ROBERTO MARCOS - VOX
Domingo, 04/7/2021, 10h13min - Editoria de Autorais
Nos botecos, no trabalho, nos pontos de ônibus, em muitos lugares o que se pergunta é: "O que foi feito de Marinho"? Estou me referindo àquele Marinho que disputou as eleições em Teófilo Otoni no último pleito. Acabrunhou-se com a derrota? Acovardou-se? Se me atrevo a fazer essa pergunta em voz alta, apressadamente um ou outro apoiador dele explica que, em função do seu cargo na Polícia Militar, ele não pode pronunciar-se. E o que temos nós com isso? E o que têm com isso as milhares de pessoas que votaram nele? O que quero saber, de fato, é o que farão agora os eleitores que apostaram no 51. Acaso o candidato não sabia que ia chegar um momento em que ele não poderia pronunciar-se? Ou será que Marinho pensou exclusivamente no desejo de ser prefeito, agora em sua carreira e nada mais? E o pior: será que o partido do candidato não tem um único filiado que possa posicionar-se pela coligação ou pelo ideário que defenderam? Ou não acreditam mais naquilo que defenderam? E o vice de Marinho? Tem nada a dizer quanto ao que está "rolando" na cidade? Perdeu a língua ou era apenas para sair na foto? O que insisto em saber é se existe ninguém do lado do segundo candidato mais votado que possa fazer o necessário e relevante papel de oposição ao Governo de Daniel Sucupira? E um porta-voz, alguém que fale pelas várias lideranças que se organizaram para tentar vencer as eleições? Também não é possível? Afinal, que estranha frente foi essa em que Teófilo Otoni votou que simplesmente desmilinguiu-se, escafedeu-se? O eleitor só serviu para produzir votos na campanha e, passada a campanha, merece nenhum tipo de manifestação ou posicionamento acerca do que está acontecendo na cidade?
Mas antes que eu avance com essas indagações, alguém há de correr e atalhar com a seguinte explicação: "Marinho e sua trupe estão esperando para ver se Sucupira será ou não será cassado. E eu mais uma vez pergunto: e o que temos nós com isso? Quer dizer então que votamos em gente utilitarista, em gente que só fará oposição se houver uma conveniência no raio das suas perspectivas. E as demandas e os interesses da população que se perpetuam para depois do pleito? Quem irá lhes dar voz? Ou será que Sucupira está acertando tanto que a oposição nem encontra o que questionar? Ou seja, a maioria terá então acertado em votar no 13?
O fato é que, na história de Teófilo Otoni, nunca houve uma outra situação em que fosse possível ouvir "tanto silêncio".... Silêncio com contornos de covardia. Por isso, pergunto mais uma vez: 51 é um partido, um grupo ou um amontoado de gente que "pongou no caminhão da oportunidade", motivados pela falsa fragilidade de Sucupira? Portanto, cabe ainda perguntar: Política para essa gente é isso? Se ganhamos a cidade tem a ver com a gente; se não ganhamos, os eleitores que se explodam com a sua cidade?
Considero a situação bastante compreensível se Marinho, que parece ter jogado a toalha, não quiser, no tempo futuro, entrar novamente no ringue. Mas se voltar à batalha um dia no futuro, nos restará a seguinte pergunta: com que cara ele o fará?
