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Presença crescente de bicicletas
torna ainda mais confuso o trânsito de Teófilo Otoni
SALA DE REDAÇÃO - VOX VALES
Sexta-feira, 07 de maio de 2021, às 07h51min - Editoria de CIDADES
Se o trânsito de Teófilo Otoni tem suas dificuldades graças às peculiaridades estruturais da cidade e pela falta de investimento dos últimos gestores públicos na inteligência de tráfego, a presença, a cada dia maior, de bicicletas complica ainda mais. O problema não é a bicicleta em si. Pelo contrário. A bicicleta, além de ser um meio de locomoção moderno e recomendável, não deixa de ser um avanço.
O problema é que o mau uso da bicicleta tem criado sérios problemas. Quando os próprios ciclistas não são atropelados, tornam-se eles agentes de recorrentes atropelamentos. O caso é que, em regra, ciclistas não respeitam as regras do trânsito. E, além de desrespeitarem semáforos e outras sinalizações de trânsito, podem ser vistos trafegando tranquilamente na contramão em todos os pontos da cidade a exemplo de ser esse comportamento algo normal.
Estranho é que alguns policiais têm sido extremamente tolerantes ao se depararem com ciclistas violando regras de trânsito. De acordo com o Art.58 do Código de Trânsito Brasileiro, segundo pesquisa feita pela Editoria do VOX, é proibida a circulação de bicicletas na contramão. Segundo o texto, os ciclistas devem trafegar nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.
VOX apurou, conversando com os ciclistas, que, apesar de obrigatório, muitos deles não respeitam essa norma por acharem que é mais seguro trafegar na contramão. De acordo com estudos, apesar de enxergarem melhor os veículos é mais difícil frear para evitar uma colisão frontal do que diminuir a velocidade para evitar um atropelamento.
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